There and back again

Eu sei, eu sei… faz tanto tempo que não apareço, que tem gente achando que desapareci de vez. Fez sentido?!

Mas foram tantas as coisas acontecidas e tão pouco o tempo para contá-las, que deixei rolar.

Nesse espaço de tempo a família aumentou – do lado humano, bem claro – com a chegada da Strambolhinha, e parece estar se espalhando, pois algumas primas resolveram adotar a premissa do “crescei e multiplicai-vos”, apesar de ainda estarem no “crescei”…

Em termos de atividades manuais a única novidade digna de menção é que finalmente aprendi a usar uma máquina de tricô!!! E sabem de uma coisa? Até que é bem divertido e fácil. A complicação é prestar MUITA atenção ao que se faz e fazer com calma, paciência. Mas os resultados são muito bons e satisfatórios.

Felinos e caninos continuam bem – saudáveis e trabalhosos.

Para não deixar passar em branco, posto uma foto da árvore do último Natal, para sua apreciação e deleite. Ainda usamos árvores naturais e, antes que os ecologistas de plantão se ericem e queiram pedir minha cabeça, especificamente produzidas para este fim.

Natal 2009

Espero voltar aqui antes de montar a próxima árvore.

AH! Em tempo: FELIZ 2010 a todos!!!

Shhhh… grrrrr… MEOW!!!

Olá! Após uma longa ausência, aqui estou, de volta! Assumo que houve uma certa falta, mas não de assuntos! Estes, não param de surgir! Como não dá pra falar de tudo, todo o tempo, preferi falar de nada, por algum tempo.

Para marcar o retorno, com uma novidade, devo dizer que a família aumentou! É isso mesmo! O Xirú ganhou uma irmãzinha – a Filomena. Ela é LINDA! Belíssimos olhos de azul-safira, garras afiadíssimas, uma pelagem que ainda está decidindo se será rosada ou dourada, e uma denguice que só vendo!

Basta conferir a foto:

Detestei o Modelito!

Como todo novo relacionamento precisa de uma certa lapidação das arestas, os dois ainda estão em fase de estranhamento, deliciosamente felino. Hilárias as interações a que se lançam, quase diariamente. Literais “rolos” acontecem pela casa, acompanhados de uma inconfundível trilha sonora composta por rosnados, miados, cicios e outros que tais. Mas existem alguns momentos de pacífica convivência, como o que ficou eternizado na foto que segue.

O Amor é Lindo!

Contamos que eles convivam harmoniosamente, por muito tempo, propiciando a nós – meros humanos a quem permitem que os observem – momentos inesquecíveis!

Prrrrr… miau!

Na minha família as mulheres são alucinadas por gatos – minha mãe, eu, minha irmã, minha sobrinha…

Diz um ditado egípcio que a mulher que sabe como cuidar de um gato, sabe como cuidar de um homem. Há controvérsias. Principalmente, quanto à recíproca – será que um homem que sabe cuidar de um gato (ou de uma gata!) sabe como cuidar de uma mulher? Duvido.

 De qualquer forma, apresento a vocês o meu bichano – Xiru (do tupi-guarani, significando “meu companheiro”). Ele é MUITO fofo, ronronento e mal-humorado! (como todo macho…). Brincadeiras à parte, vejam por si mesmos:

            img_1301_1_1.JPG

Não é lindo? Miau! Prrrr…

Rir ainda é o melhor remédio…

Quem estiver com vontade de dar algumas boas risadas, dê uma olhada em Strambinha Strambloga .

Além de apresentar um invento inimaginável dos áureos anos 30 (Grandes inventos), tem também uma carta hilária – A Very Important Message from John Cleese, atribuída a John Cleese (vide Monty Python), onde ele informa aos americanos da revogação de sua independência, e de  quais são seus deveres e direitos de agora em diante.

O artigo sobre perfumes (NY Times: Smellbound) apresenta algumas informações muito interessantes, principalmente em Synthetic No. 5, no qual são desmistificadas as concepções sobre essências sintéticas e naturais.

Há muito mais do que isso, sendo esses os mais atuais.

Vivendo e aprendendo, e dando algumas risadas durante o processo – assim se pode ter o melhor aproveitamento de tudo (ou quase tudo).

 Divirtam-se!

SOCORRO!!!!

Deu catapora no mapinha de “visitas”!!!!

Sei que estou “fora do ar” há muito tempo… prometo que assim que possível, volto a compartilhar  meu espaço e minhas invencionices com vocês.

Até lá, agradeço o interesse!

Anões de jardim

casaarte-016.jpg  

Há algum tempo, prometi que apresentaria o outro anão de jardim que esculpi. Aproveito para corrigir uma informação: na verdade, o primeiro que fiz foi esse da esquerda. Minha primeira incursão no universo da escultura.

 

 

Como podem ver, a semelhança entre eles é grande, ao menos no material e na técnica. Na verdade, um deles é de origem Inca, o outro é Asteca. Mas, como são ambos ameríndios, estamos em casa.casaarte-017.jpg 

 

 

 

Gostei tanto de trabalhar esse material – siporex – que logo comecei o outro (o da direita). A textura é muito semelhante à da pedra-pome. Mas o material é muito mais frágil.

 

Aliás, fiz uma cópia de uma peça cicládica, cujo original é em pedra-pome. Qualquer dia desses, mostro essa, também.

Artes & Arts

ArtesAnna é o site onde dei uma passeada e encontrei desenhos muito interessantes. Alguns bastante caricaturistas, outros quase oníricos. Todos atraentes. rs01.jpg

Muito divertidos os bichos – todos têm muita personalidade e um bom-humor flagrante. Como esses da Banda de Pinguins. Expressões próprias e únicas, individuais.

archi_01.jpg

Me encantei, mesmo, foi com os “sketchs” – adoro desenhos a grafite ou carvão. Principalmente quando retratam elementos de arquitetura.

Mas o que realmente chama a atenção é a qualidade refinada dos trabalhos de Anna Caiado. Seu traço fluido e firme. Suas cores inusitadas, audaciosas. E ela não se limita aos desenhos, pastéis e óleos. Arrisco dizer que é uma artista no caminho certo para se tornar completa.

Chovendo no molhado

Só pra não perder o costume, mais um do TERRA:

Beber água demais faz mal à saúde, diz estudo      

Água para matar a sede, para melhorar a saúde e para emagrecer. Todos esses conceitos populares ajudam a pensar que quanto mais água bebemos melhor. Mas os cientistas dizem que a antiga fórmula está errada. Um recente estudo hispano-americano indica que o consumo excessivo de água até prejudica a saúde. Segundo o Centro Superior de Investigações Científicas da Espanha e o Instituto de Medicina dos Estados Unidos, “há recomendações para a quantidade diária que o corpo necessita, mas afirmar que um ser humano requer oito copos de água por dia como regra geral não tem nenhuma base científica”, explicou o diretor do comitê espanhol, Alberto Casteller. O estudo indica que, em média, uma mulher deve ingerir diariamente uns 2,7 litros e um homem cerca de 3,7 litros. Mas nessa contagem entram todos os tipos de bebidas e até alimentos que contém água. O restante sobra. Para cada caso é preciso considerar a temperatura ambiente, o tipo de atividade diária e se há prática de exercícios físicos.  

Sem emagrecimento

Os cientistas confirmam muitos dos conhecidos benefícios da água – fortalecimento de pele, unhas e cabelos porque hidrata e permite a eliminação de toxinas. Mas certos mitos como o emagrecimento acabaram rechaçados. O estudo também alerta para o perigo dessa crença. Destaca o aumento dos casos de anorexia porque muitas pessoas estão ingerindo mais água em substituição a outros alimentos. “Essa moda está se transformando em um problema grave. Nosso corpo tem 70% do peso em água. Para uma pessoa normal beber água constantemente não tem muita transcendência, mas para certos casos pode ser um risco mortal. Para quem tem pouco peso, há uma tendência à intoxicação por água. A redução de sódio abaixo do limite provoca tremores, confusão, perda de memória e pode haver colapso e morte”, explicou o cardiologista Juan José Rufilanchas, chefe de cirurgia da Clínica Ruber, de Madri. No processo de excesso de ingestão de água há uma reação anormal das células do cérebro. Como o líquido é mais do que o corpo está acostumado e necessita, os rins demoram mais tempo para filtrar. Até completar a absorção, as células se incham e podem levar a transtornos nervosos, coma e morte. Nos casos de anorexia que atingem entre 0,5% e 1% das mulheres de 14 a 25 anos, segundo a Organização Mundial da Saúde, há trastornos psíquicos, infecções graves, inflamações intestinais. A recomendação é de consumir água mais 45 nutrientes presentes em alimentos.

Problemas cardíacos

Quem tem problemas cardíacos corre o risco sofrer edemas por beber água demais. “Os doentes cardiovasculares precisam de diuréticos para evitar água e sal. Não tem sentido beber mais. Mas aumentam o consumo pela crença e modismo de que todos temos que beber mais água porque melhora a saúde. Veja que barbaridade”, disse Rufilanchas. Os cientistas espanhóis e americanos usaram como exemplo a maratona de Boston de 2002 para confirmar o perigo do excesso de ingestão de água. Segundo o estudo, 488 atletas foram submetidos a um exame de sangue antes e depois da corrida. Dos que fizeram o teste e chegaram à meta à beira de um desmaio, cerca de 65% tinha baixo nível de sódio por ter bebido água demais. Médicos e cientistas, entretanto, ressaltam que água na medida certa é positiva. A falta de hidratação afeta o metabolismo. No caso de idosos, a porcentagem corporal cai até os 50% do peso e é responsável por problemas gastrointestinais, cardiovasculares, renais, ósseos, hematológicos e endocrinológicos. Sobre a quantidade diária a beber, recomendam “ouvir o corpo”, beber quando a sede aparecer.

Pelo visto, vamos continuar secos por uma definição.

Até onde sei, beber água é uma necessidade, como tomar remédio para baixar a febre. Mesmo nas doses certas os efeitos são visíveis. E quando você exagera, não há como esconder que você é um viciado em água, pois ninguém vai acreditar que você sai da sala a cada 15 minutos para tomar café ou levar algum papel para o chefe assinar… Se tiver over-dose então…

MEOW!

Mais uma do TERRA

Gato é acusado de roubar luvas de jardinagem nos EUA

Um par de luvas de jardinagem sumiu da varanda da americana Jeannine Goche, moradora de Pelham, subúrbio de Nova York, Estados Unidos. Mas não havia mistério sobre o autor do roubo. Willy the cat.jpgWilly, o gato que ama luvas, agira novamente. “Tem que ser ele”, disse Goche. “Eu ouvi sobre ele”.

Como se os jardineiros de Pelham não tivessem suficientes preocupações com o solo, lesmas e árvores, um felino “criminoso” tem agido sorrateiramente nos seus jardis, roubando, no mínimo, doze pares de luvas de jardinagem nos últimos dias.

Os donos de Willy, Jennifer e Dan Pifer, tentam remediar os atos do seu gato pendurando as luvas roubadas na frente da sua casa. Lá há um aviso que diz: “Nosso gato é um ladrão de luvas. Por favor, pegue-as se forem suas.” Nove pares de luvas de jardinagem foram penduradas na manhã da última quinta. Willy, parecendo inocente, brincava na entrada da garagem.

Esse gatuno é tão fofo que merece ser perdoado. Tivemos um gato, em casa, que adorava roubar chocolate. Um outro, era fissurado em lasanha, pipoca e damasco. AH! O mais doidão – adorava se enroscar nos pés de uma certa pessoa da família, por baixo das cobertas, no inverno.

Como se vê, até mesmo entre felinos, há gosto para tudo. Mas, luvas?

BlaBla

Hoje recebi um e-mail da minha irmã (se eu não disser que foi ela quem mandou, corremos o risco de uma explosão sub-atômica), e nele ela me informou alguns endereços que remetem a deliciosos trabalhos em tricô.

Trata-se de um site, o BlaBlaKids, onde podemos encontrar criações em tricô voltadas para os pequenos. Tem bonecas, mochilas e acessórios. lifestyle_backpacks.jpg

Apaixonei com uma mochila de joaninha, simplesmente linda! Tem até um estojo para lápis e canetas em formato de cenoura, que é demais.

As bonecas também são muito legais. E os acessórios são bem divertidos e, com certeza, devem fazer o maior sucesso entre a turminha.

Vale a pena dar uma passeada. Já estou até dando tratos à bola e pensando qual vou tentar fazer… melhor dizendo – qual vou usar como inspiração.

Heavy Paper ou Light Metal?

176988060_6945eb4360.jpg

Resolvi passear um pouco pelos links que minha irmã graciosamente adicionou ao meu blog. Entre eles, está Paper & Form. A foto mostra apenas uma das várias esculturas que o site de Richard Sweeney apresenta. São incríveis. Difícil imaginar como é possível fazer algo tão complexo, usando a técnica do origami.

mg_front.jpg

Mas o site não mostra apenas isso.

 Também podemos ver obras de outros artistas, como Bathsheba Grossman e suas esculturas em metal (uma das assumidas fontes de inspiração de Sweeney). A própria artista, que utiliza recursos tecnológicos, como CAD, diz:

I’m an artist exploring the region between art and mathematics, and this is my gallery and storefront.  My work is about life in three dimensions: working with symmetry and balance, getting from a zero point to infinity, and always finding beauty in geometry.

Pelo que vi, ela tem encontrado muito material. E continuará encontrando. Nada mais natural.

Ambos demonstram o quanto as formas são sensuais, não importando o material de que são feitas. De qualquer modo, as imagens são belas por si mesmas.

Será?

Essa, achei no TERRA:

Quinta, 13 de julho de 2006, 18h17 Atualizada às 22h41

Barbeiro pode ser verdadeiro “Jack, o Estripador”

Notas manuscritas de um inspetor de polícia que liderou a busca a um dos assassinos mais famosos de todos os tempos mostram que o verdadeiro “Jack, o Estripador” pode ser um barbeiro polonês chamado Aaron Kosminski. Os documentos foram doados nesta quinta-feira ao Museu do Crime da Scotland Yard, por ocasião de sua reabertura oficial.

As anotações estão contidas em um livro pertencente ao inspetor chefe Donald Swanson, quem também aponta Michael Ostrog e o advogado Montague John Druitt como outros possíveis suspeitos do assassinato e mutilação de cinco prostitutas londrinas, em 1888. Aaron Kosminski já foi considerado suspeito pelos crimes em um famoso memorando do subcomissário chefe da Polícia Metropolitana Melville MacNagten, escrito em 1894.

O barbeiro polonês levantou as suspeitas da polícia após ter ameaçado sua irmã com uma faca, mas devido a seus problemas mentais, foi internado em um centro psiquiátrico, não podendo ser interrogado pelos investigadores.

O barbeiro havia sido reconhecido pela única suposta testemunha dos crimes, que depois se negou a testemunhar contra ele, por serem ambos judeus. Swanson escreveu em suas notas que desde que Kosminski soube que havia sido identificado pela polícia, não foram mais registrados crimes semelhantes aos que espalharam o terror nas ruas de Londres. Kosminski morreu em um asilo, em 1919.

O livro passou de geração a geração, até chegar ao bisneto do inspetor, Nevill Swanson, que hoje disse que o Museu do Crime da Scotland Yard, o mais antigo do estilo no mundo, era o lugar mais apropriado para essa “lembrança familiar”.

O mistério em torno da identidade de “Jack, o Estripador” se transformou em uma indústria milionária, levando a público mais de vinte suspeitos ao longo da história. Diante da falta de provas, no entanto, ainda é impossível determinar sua identidade.

“Jack, o Estripador” assassinava suas vítimas com precisão cirúrgica antes de extrair seus órgãos internos, motivo pelo qual muitos imaginaram que possuía conhecimentos avançados de cirurgia.

O que me chamou atenção não foi fato de, mais de um século depois, ainda terem interesse no assunto. Mas, sim, alguém guardar esse tipo de informação por tanto tempo e considerá-la “lembrança familiar”. Very british.

Devemos esperar por uma nova versão cinematográfica dos acontecimentos? Ou seria politicamente incorreto? Para quem iriam os direitos autorais? O bisneto do inspetor Swanson será o “technical advisor” ou interpretará o próprio bisavô? Quem fará a testemunha? AH! Mais importante – quem escolherão para o papel de Kosminski? Aceitarão palpites?

É… como se diz lá em casa – cada doido com sua mania.

Teares e apetrechos

tear-2.jpg

Outro dia, resolvi dar uma olhada – daquelas de verdade – no meu tear. Sabem o que achei? O endereço da Arte Viva Tear – o fabricante. Como sou tão curiosa quanto um gato (ou gata, para os puristas do idioma e sua gramática), mas também tão preguiçosa quanto, só hoje resolvi acessar o site e vi que eles têm uma série de produtos para tecelagem artesanal.

Cardadeiras, rocas, navetes e vários outros acessórios, além de diversos modelos de teares. Inclusive o que é meu sonho – tear de pedal, como o da foto.

AH! E também apresentam os preços!

Vale a pena dar uma olhadinha, para quem se interessa pelo assunto.

As voltas que o mundo dá

Vinte anos atrás me disseram que o futuro seria o computador. Que quem não soubesse usar um, não conseguiria se manter no mercado de trabalho, essas coisas. E mais! Que quem não soubesse usar o computador como instrumento de trabalho estaria fora!

Minha resposta? Maluco quem achar que me tira da prancheta! ADORO desenhar, usar grafite, sujar as mãos de tinta nanquim… Ai, ai… Paguei a língua no dia em que ouvi, de uma estagiária, que se eu sabia o que ela  devia fazer no AutoCAD, então, porque eu mesma não fazia? E fiz.

Dez anos depois a conversa já era outra: Internet é o que há! Sei… as pessoas já não se comunicam direito, com esse tal de telefone por aí, e com o celular então! Ninguém mais conversa cara-a-cara, escreve cartas, senta na varanda pra bater papo… 

Pois é… e hoje não consigo viver sem a tal da WEB. Uso pra quase tudo – desde comprar DVD de filme até pagar fatura no banco – e tudo sem sair da cadeira… Humm…

Pra ficar ainda melhor, tem quase um ano que minha irmã vem tentando me convencer a montar um blog, pra apresentar ao mundo as minhas artes.

Será que não podem me deixar em paz? Porque tem sempre alguém tentando acabar com a minha doce preguiça? E o pior é que conseguem… Preciso ser mais firme.

De qualquer modo, o resultado está aí – saiu o SigSag, que como informado no strambinha strambloga, foi idéia original da Gisele (que ainda não tive o prazer de conhecer, mas a quem agradeço a gentileza do primeiro empurrão).

Espero que gostem. E sintam-se à vontade para comentar e mandar sugestões. Não prometo que darei muita atenção, mas pelo menos eu faço o marketing, não é?!

AH! E não se assustem com meus comentários. Às vezes eu sou um tanto irônica, outras um bocado sarcástica, mas…

Anão de jardim

Anão de jardim Azteca, em siporex.

Este foi o primeiro. No começo era mais uma brincadeira, pra ver o que se pode fazer com este material – extremamente frágil, é basicamente composto por cimento prensado – também conhecido como bloco de cimento. O acabamento tem que ser muito cuidadoso para evitar que o material deteriore ao tempo.

A inspiração veio de uns livros de arqueologia, que temos em casa. Entre vários, tem um sobre os astecas, com várias fotos. Este, em especial, faz parte dos desenhos da capa do livro. Deu um certo trabalho, mas foi muito interessante tentar imaginar uma figura chapada em três dimensões.

Nesta linha asteca, tem ainda outras esculturas – outro destes “anões de jardim” (como diz minha querida irmãzinha), um par de aparadores de livros que na verdade são uma serpente de duas cabeças dividida em dois – e depois fiz outro par, em menor escala, que dei pra minha irmã.

E parece que o vírus artístico também atacou meu pai, pois ele resolveu enfeitar a casa com peças esculpidas. Ficou muito bonito, e exclusivo!

Tenho outra peça em andamento, mas esta é segredo. Depois de pronta, apresento.

Cachecóis em lã e fios de seda

Cachecóis em lã e fios de seda.

img_0026_peq.jpg

Uma das coisas que sempre quis fazer, foi tecer em um tear. Talvez alguma saudosa recordação atávica, sei lá! Mas é uma delícia…

Na verdade, comecei a tecer por acaso. Como não posso esculpir em um apartamento, tive que inventar outra coisa pra fazer com meu tempo livre. Daí, surgiu a oportunidade no dia em que entrei em uma loja pra comprar linha para bordar, e vi o tear. Não resisti, não pude resistir. E nem quis…

E de lá pra cá tenho me divertido experimentando texturas diferentes através do uso de materiais diferentes. Misturo tudo – lã, rayon, barbante, fita etc – o que der na telha. E o resultado tem sido muito bom.

Ainda não decidi quando vou parar de dar de presente os meus produtos tecidos. Mas é tão difícil por um valor naquilo que faço com tanto prazer!

Echarpe de algodão

Echarpe de algodão.

Lindo, não é? Esse fiz para meu cunhado. Sabem como é… só por ter tido a coragem de entrar pra essa família, ele merece ser mimado. Pelo menos, por enquanto…

Brincadeiras à parte, essa echarpe é todinha em fios de algodão. E ficou bem fofa, macia, de toque agradável. A trama é a mais simples possível. Acredito que sempre que optamos pelo simples conseguimos os melhores resultados. Talvez, um dia, eu resolva testar tramas mais complexas.

Esculturas em ciporex

Esculturas em ciporex.

img_0031_peq.jpg

img_0031_peqclose.jpg

Um dia eu descubro se o correto é siporex ou ciporex. Até la, fica como está – as duas versões são válidas.

Essas aí são as serpentes astecas de duas cabeças, que decoram a casa de minha irmã. Na mitologia Asteca – e também na Maia e Inca, se não me engano – a serpente simboliza o contato entre o mundo espiritual e o terreno. É uma espécie de mensageira dos deuses. Por isso as duas cabeças – uma leva e a outra traz.

Essas são muito menores do que as que temos em casa, e são completas – duas cabeças, uma em cada ponta. A idéia de colocá-las sobre uma peça de madeira foi do patriarca da família – que sempre tem que dar sua opinião – e ficou muito legal o contraste das texturas da serpente contra a madeira.

Toalha de mesa em ponto de cruz e crochet

Toalha de mesa em ponto de cruz e crochet.

img_0045_peq.jpg

Essa é uma das peças mais bonitas que já fiz. E foi um trabalho de equipe, que durou cerca de seis meses. A toalha mede cerca de 2,40 X 1,60m. São cinco motivos intercalados, sendo que um deles se repete com maior frequência. Fazem idéia do trabalho que deu, na montagem?

Enquanto eu bordava os quadrados de 20x20cm, minha tia fazia o acabamento em crochê – dos que já estavam bordados e dos que eu ainda iria bordar. Enquanto a gente assistia à novela das 9, e conversava pondo em dia os assuntos de família, saiam mais alguns pontos. Quando tinha um determinado número pronto, eu montava a sequência e ela finalizava a tira. Depois de todas as tiras feitas, foi feita a união final, o acabamento e aí está o que se pode fazer com as mãos enquanto se assiste à novela!

Inicialmente a idéia era vender a toalha, e dividir os lucros. Mas ninguém queria pagar o que valia – ou fomos nós que exageramos no preço? Tanto faz, pois no final minha irmã ganhou a toalha como presente de casamento!

Acho que ando paparicando demais essa menina…